quinta-feira, 4 de junho de 2009


Abraço-te,

com os olhos húmidos

repousando na magoa,

pintada pelo sofrimento

de tempos que desejo esquecer.

Sinto os teus braços nos meus

aconchegando-me do cansaço

E do sofrer.

Teu beijo,

liga-se aos meus lábios

olhando-nos,

com o olhar paralelo,

para caminharmos lado a lado

de mão dada.

Tenta combater a dor provocada

mas ainda alojada

no intimo do meu ser.

A ternura do teu toque

arrecadada no meu corpo,

tem a textura para apagar memórias.

Hoje o sabor de ti,

o teu cheiro

que me adoça e inebria

não me deixa esquecer,

que vivo de ti.

Depois ficam as palavras,

que escrevo.

Lidas, relidas,

Envio-tas para leres,

o tema...

Sempre repetido,

o eterno amor.

Apagaas cicatrizes da minha alma

com a ternura do teu toque

permanente, confidente

que nunca me deixam só.

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