segunda-feira, 14 de junho de 2010

o desafio fotografico "Correio da linha"

O José com a sua foto belissima da Folha com gotículas de agua



O Francisco com a foto das suas cabrinhas no Covão D'Ametade na Serra da Estrela

A Alexandra e os seu "jarro" selvagem na Serra de Sintra


Foi com grata satisfação que dia 12 de Junho de 2010 no Teatro Recreios da Amadora recebi, eu e minha família claro está, mais um prémio família do IV concurso de fotografia do "Correio da Linha"

Foi um espectáculo maravilhoso onde a recepção foi feita pela Tuna da Escola Superior de Saude de Alcoitão.


De destacar tambem a belíssima actuação do corpo de sapateado e de bailado da Escola de Dança Ana Mangericão.

A outra foto do Francisco


As outra foto da Alexandra


As outras fotos do José
As outras minhas fotos
Foi uma forma diferente de passar a tarde, em mais um final dum bom desafio fotografico, graças ao Correio da Linha e ao seu ilustre Director Paulo Pimenta

















quinta-feira, 17 de dezembro de 2009



Subindo da Vila de Sintra, a vila romântica, encontramos a não menos romântica freguesia de S. Pedro de Penaferrim.
Por entre lojas pitorescas, chalets oitocentistas e jardins doirados e acobreados, numa bela tela de cores que ilustram S. Pedro de um Outono de rara beleza.
Mas os seus verdadeiros tesouros descobrem-se a pé pelas ruas estreitas e misteriosas com muros centenários cobertos de musgos e trepadeiras, jardins que espreitam aqui e ali.
A sua igreja dedicada a S. Pedro, imagem essa que, diz a lenda, foi trazida do Castelo dos Mouros e é confeccionada em pedra num única peça.
Passagem obrigatória pelo jardim da Vigia de onde se poderá avistar o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros, um lugar de convite à serenidade e ao sonho.
Subiremos agora pela rua pitoresca de agradável paisagem que nos levará ao Castelo dos Mouros, um lugar que já não é pertença da freguesia, por entre ameias e lugares onde escritores, como Ramalho Ortigão, Ferreira de Castro e tantos outros se sentaram para escreverem sobre este lugar paradisíaco.
Caminharemos agora em direcção ao Palácio da Pena, para entrarmos de novo na freguesia, um lugar onde D. Fernando II passava férias e resolveu criar belos jardins, com as imponentes árvores que nos oferecem ao olhar as belíssimas camélias de origem nipónica. Passaremos a um antigo quartel da GNR onde a arquitectura é esplendorosa, mas em decadência, tambem neste local era a Pousada da Juventude, um lugar que convida a juventudo a procurar " os mistérios de Sintra"
Subir-se-á então ao largo de Sta Eufémia, que tem como tradição uma festa popular onde se confraterniza com uma boa sardinhada no dia 1 de Maio.
Aqui também existia a tradição dos miúdos de S. Pedro passarem por entre pedras para que a sorte os afortunasse; podemos tentar também essa promissora experiência…
Com essa magnífica paisagem, onde se avista Lisboa e o Tejo que a abraça, podemos pegar na nossa merenda e saboreá-la, como se estivéssemos na romaria da Sta Eufémia.
Daí podemos avistar de novo o Palácio da Pena, onde o muro que circunda a sua mata o separa do recinto onde nos encontramos.
Começamos agora a descer por entre árvores que nos levarão à belíssima Lagoa Azul.
Passagem obrigatória pela Penha Longa, lugar histórico de partida do Rali das Camélias.Caminharemos então para passarmos a um lugar lendo-trágico do túmulo dos dois irmãos, imortalizados num monumento funerário. Reza a lenda que se teriam apaixonado pela mesma moura e um descobrindo que o irmão o atraiçoava amando a mesma mulher, matou-o, suicidando-se a seguir.
O largo da feira é agora o ponto de chegada do calmo e aprazível passeio por terras que nos fazem sonhar e, quem sabe, onde uma moura encantada nos espreitou, um trajecto onde poderemos pegar num pouco de romantismo para levarmos para casa.
O largo de frondosas árvores, agora pintadas de Outono, com uma chuva de folhas atapetando o chão dum amarelo e cobre. É neste largo que se faz a feira quinzenal, no segundo e quarto domingo de cada mês. Esta feira tem cariz ainda medieval com venda de produtos hortícolas, queijo e pão, onde abunda também a doçaria tradicional de Sintra assim como uma enorme variedade de produtos tais como: flores, calçado, roupas, livros, velharias, etc.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A dor...


A dor é flagelo
A dor é o pesadelo
De sentir o tempo
Passar-nos como grãos
De areia entre os dedos.
Dor é amar
E sentir que a vida
Nos está a fugir
Doer é doer tudo,
A dor de doer,
A mão, o pé,
A cabeça e o coração,
Sentir que já não temos
Força, de dar a mão.
Dor é não aguentar mais
E ter até alucinação.

Dor…
Mas quando se tem
Com muito amor
A embrulhá-la,
Ah! …
Dor forte e amarga
Que me mostra que sou forte
Porque estou acompanhada
E a dor foi “embrulhada
”Obrigado por existires
Porque ela teria ganho
E eu…
Eu, não poderia “ficar”…

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Agradecimento





Dia 8 de Agosto fui surpreendida com uma lembrança que o rancho Folclórico de Valverde me ofereceu pelos seus 25 anos de vida.
Daqui também os quero homenagear pela sua obra e pelo museu lindíssimo que têm, pelo esforço de alguns elementos que querem fazer dele um museu vivo dos cantares desta zona do país que tambem é minha.
Obrigado a alguns amigos que fazem deste grupo um pedaço cultural de Valverde.
Obrigado Isabel e Manuel
Obrigado David e Inês.
Sois uns jovens com valor, obrigado pelo que fazeis pela cultura de Valverde, levando a outros locais do país, os cantares dessa terra e dessas gentes.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

De chinela no pé...


"...de chinela no pé..."

Uma jovem maravilhosa que nos encanta pelos recantos de Castelo Novo, uma guia turistica muito comunicativa, afavel e dinamica.

Obrigada Drª Vera Roque, pelos conhecimentos e pela alegria que transmite .

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Quatro anos de Caricias


Carícias são afectos que nos fazem viver e sentir dos que nos estimam e nos amam.
Carícia que nos fazem por vezes partir para mais um dia de luta no meio do sofrimento que se tem.

Agradeço as caricias de quatro anos em comum que me fazem lutar cada vez mais.

Sinto-me tantas vezes velha…
Olhando-me no espelho
E sinto-me sem vontade de lutar
Porque sinto que não tive um colo
Para me aconchegar

Sinto-me por vezes em abandono
Quase como um animal sem dono
Sem lugar onde dormir aconchegada
E sem uma mão na acaricia desejada.

Mas nada tem na verdade
A ver com a minha idade,
Mas com a experiência de vida
De ela ser tão sofrida e soluçada

É um estado de espírito afinal
De quem se sente assim, por vezes mal.
Onde a esperança ás vezes esta perdida
E provoca tanta dor “nesta ferida”

Mas se as carícias virem
E eu tiver o teu “colo”
Lutarei com mais firmeza
Porque me tens no teu peito.
Tu no meu, estarás sempre de certeza.

31 Julho 2005 - 2009


Zé, Obrigado por estares na minha vida.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais uma experiência na minha vida a Pintura
Um dia na freguesia de Monte Abraão pintando.
Começou assim, acabando num quadro de brincadeiras de infância e com um poema alusivo ao mesmo.



Num baloiço feito de cordel
Ganho asas
Voando até ao
Céu azul
Pintado a pincel…
Baloiço feito
De amor,
Pela minha avó
Atando a corda, nó a nó.
Cabelo esvoaçando
Ao vento
Gritando de alegria
E de contentamento.

Um baloiço de corda…

Cordas e nós
ao longo da subida.
Ajudando também
Quando em descida
Nas alturas difíceis
Desta vida


Com a corda,
Amarro também
o papagaio de papel
com os meus sonhos…
A corda que ata
O batel

A corda com que saltava
Ou jogava o pião
A corda da minha infância
A corda…
Com que se faz
Tanta ilusão

A corda que me fascina
Esticada ou cheia de nós
A corda…


A corda que amarra a minha vida
A uma estrela…